Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 37
Filter
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(2): 240-246, Mar.-Apr. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1135012

ABSTRACT

Abstract Objective: To analyze the association between age at menarche and variables of body composition in girls from the Northern region of Brazil, the Brazilian Legal Amazon. Method: The sample was composed of 926 school girls, aged between 8 and 18 years, divided into two groups, those who had (G1; n = 727; 72.5%) and had not undergone menarche (G2; n = 199; 21.5%), from public and private schools, using the stratified random proportional sampling technique. Weight, fat weight, muscle weight, and body mass index were measured using bioimpedance analysis. Body height was measured using a stadiometer. Age at menarche was obtained using the conventional method. For the evaluation of sexual maturation, self-assessment was performed according to criteria described by Tanner. Results: The highest cumulative distribution of menarche was found at age 11, and presented significant differences between G1 and G2 at ages 11 and 12 years in all variables of body composition, except body mass index Z-score. Fat and muscle mass were associated with age at menarche. Conclusion: The present results support the notion of menarche anticipation in girls from Brazilian Amazon and its association with body composition. Further studies are needed to investigate the influence of other possible factors that may interfere with the time of growth spurt, thus determining the timing of puberty in these girls in comparison to other regions of Brazil.


Resumo Objetivo Analisar a associação entre idade da menarca e variáveis da composição corporal em meninas na região norte do Brasil, a Amazônia brasileira. Método A amostra foi composta por 926 meninas em idade escolar, entre 8 e 18 anos, divididas em dois grupos, com presença de menarca (G1), n = 727 (72,5%) e ausência (G2) n = 199 (21,5%), provenientes de escolas públicas e privadas, com a técnica de amostragem aleatória estratificada proporcional. Peso, massa de gordura, massa muscular e índice de massa corporal foram medidos através da análise de bioimpedância. A altura foi medida com um estadiômetro. A idade da menarca foi obtida pelo método status quo. Para a avaliação da maturação sexual, a autoavaliação foi realizada de acordo com os critérios descritos por Tanner. Resultados A maior distribuição cumulativa da menarca foi encontrada aos 11 anos e apresentou diferenças significativas entre a presença e ausência de menarca aos 11 e 12 anos em todas as variáveis de composição corporal, exceto o escore-z do índice de massa corporal. Massa de gordura e massa muscular foram associadas com a idade da menarca. Conclusão Os resultados apresentados corroboram a antecipação da menarca em meninas da Amazônia brasileira e sua associação com a composição corporal. Mais estudos são necessários para investigar a influência de outros possíveis fatores que podem interferir na época do estirão de crescimento e determinar, assim, a ocorrência da puberdade em meninas amazônicas em comparação com as de outras regiões do Brasil.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Body Composition , Menarche , Body Height , Body Weight , Brazil , Body Mass Index , Age Factors , Puberty
5.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 63(3): 190-198, May-June 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1011166

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To summarize current evidence regarding testosterone treatment for women with low sexual desire. Materials and methods The Female Endocrinology and Andrology Department of the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism invited nine experts to review the physiology of testosterone secretion and the use, misuse, and side effects of exogenous testosterone therapy in women, based on the available literature and guidelines and statements from international societies. Results Low sexual desire is a common complaint in clinical practice, especially in postmenopausal women, and may negatively interfere with quality of life. Testosterone seems to exert a positive effect on sexual desire in women with sexual dysfunction, despite a small magnitude of effect, a lack of long-term safety data, and insufficient evidence to make a broad recommendation for testosterone therapy. Furthermore, there are currently no testosterone formulations approved for women by the relevant regulatory agencies in the United States, Brazil, and most other countries, and testosterone formulations approved for men are not recommended for use by women. Conclusion Therefore, testosterone therapy might be considered if other strategies fail, but the risks and benefits must be discussed with the patient before prescription. Arch Endocrinol Metab. 2019;63(3):190-8


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Sexual Dysfunction, Physiological/drug therapy , Testosterone/therapeutic use , Androgens/therapeutic use , Libido/drug effects , Societies, Medical , Testosterone/adverse effects , Testosterone/blood , Practice Guidelines as Topic , Androgens/adverse effects , Androgens/blood
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(3): 282-290, May-June 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1012607

ABSTRACT

Abstract Objective: To describe the results obtained in a neonatal screening program after its implementation and to assess the clinical and molecular profiles of confirmed and suspicious congenital adrenal hyperplasia cases. Methods: A cross-sectional study was conducted. Newborns with suspected disease due to high 17-hydroxyprogesterone levels and adjusted for birth weight were selected. Classical congenital adrenal hyperplasia (salt-wasting and simple virilizing forms) was diagnosed by an increase in 17-hydroxyprogesterone levels as confirmed in the retest, clinical evaluation, and genotype determined by SNaPshot and multiplex ligation-dependent probe amplification. Results: After 24 months, 15 classic congenital adrenal hyperplasia cases were diagnosed in a total of 217,965 newborns, with an estimated incidence of 1:14,531. From 132 patients, seven non-classical and 14 heterozygous patients were screened for CYP21A2 mutations, and 96 patients presented false positives with wild type CYP21A2. On retest, increased 17-hydroxyprogesterone levels were found in classical congenital adrenal hyperplasia patients and showed significant correlation with genotype-related classical genital adrenal hyperplasia. The most frequent mutations were IVS2-13A/C>G followed by gene deletion or rearrangement events in the classical form. In non-classical and heterozygous diseases, p.Val282Leu was the most common mutation. Conclusions: The results underscore the effectiveness of congenital adrenal hyperplasia neonatal screening in the public health system and indicate that the adopted strategy was appropriate. The second sample collection along with genotyping of suspected cases helped to properly diagnose both severe and milder cases and delineate them from false positive patients.


Resumo Objetivo: Descrever os resultados obtidos em um programa de triagem neonatal após sua implementação e avaliar os perfis clínicos e moleculares de casos confirmados e suspeitos de hiperplasia adrenal congênita. Métodos: Foi feito um estudo transversal. Recém-nascidos com suspeita da doença devido aos altos níveis de 17-alfa-hidroxiprogesterona e ajustados pelo peso ao nascer foram selecionados. A hiperplasia adrenal congênita clássica (forma perdedora de sal e forma virilizante simples) foi diagnosticada por um aumento nos níveis de 17-alfa-hidroxiprogesterona confirmado no reteste, avaliação clínica e genótipo determinado com o uso do ensaio SNaPshot e amplificação multiplex de sondas dependente de ligação. Resultados: Após 24 meses, 15 casos clássicos de hiperplasia adrenal congênita foram diagnosticados em 217.965 recém-nascidos, com uma incidência estimada de 1:14.531. De 132 pacientes, sete não clássicos e 14 heterozigotos foram submetidos à triagem para mutações no gene CYP21A2 e 96 pacientes apresentaram resultados falso-positivos com CYP21A2 do tipo selvagem. No reteste, níveis aumentados de 17-alfa-hidroxiprogesterona foram encontrados em pacientes com hiperplasia adrenal congênita clássica e mostraram correlação significativa com HAC clássica relacionada ao genótipo. As mutações mais frequentes foram IVS2-13A/C>G, seguidas de deleção gênica ou eventos de rearranjo na forma clássica. Em casos de doenças não clássicas e heterozigose, a mutação p.Val282Leu foi a mais comum. Conclusões: Os resultados ressaltam a eficácia da triagem neonatal para a hiperplasia adrenal congênita no sistema público de saúde e indicam que a estratégia adotada foi adequada. A segunda coleta de amostras, juntamente com a genotipagem dos casos suspeitos, ajudou a diagnosticar adequadamente os casos graves e mais leves e diferenciá-los de pacientes com resultado falso-positivo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Steroid 21-Hydroxylase/blood , Neonatal Screening/methods , Adrenal Hyperplasia, Congenital/diagnosis , 17-alpha-Hydroxyprogesterone/blood , Phenotype , Brazil/epidemiology , Biomarkers/blood , Incidence , Cross-Sectional Studies , Adrenal Hyperplasia, Congenital/genetics , Adrenal Hyperplasia, Congenital/epidemiology , Genotype , Mutation
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(7): 317-324, July 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-794824

ABSTRACT

Abstract Introduction Cardiovascular disease (CVD) is the leading cause of death in post menopausal women, and inflammation is involved in the atherosclerosis process. Purpose to assess whether dietary pattern, metabolic profile, body composition and physical activity are associated with low-grade chronic inflammation according to highsensitivity C-reactive protein (hs-CRP) levels in postmenopausal women. Methods ninety-five postmenopausal participants, with no evidence of clinical disease, underwent anthropometric, metabolic and hormonal assessments. Usual dietary intake was assessed with a validated food frequency questionnaire, habitual physical activity was measured with a digital pedometer, and body composition was estimated by bioelectrical impedance analysis. Patients with hs-CRP ≥ 10 mg/L or using hormone therapy in the last three months before the study were excluded from the analysis. Participants were stratified according to hs-CRP lower or ≥3 mg/L. Sedentary lifestyle was defined as walking fewer than 6 thousand steps a day. Two-tailed Student's t-test, Wilcoxon-Mann-Whitney U or Chi-square (x 2) test were used to compare differences between groups. A logistic regression model was used to estimate the odds ratio of variables for high hs-CRP. Results participants with hs-CRP ≥ 3 mg/L had higher body mass index (BMI), body fat percentage, waist circumference (WC), triglycerides, glucose, and homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA-IR) (p = 0.01 for all variables) than women with hs-CRP <3 mg/L. Also, women with hs-CRP ≥3 mg/L had a higher glycemic load diet and lower protein intake. Prevalence of sedentary lifestyle (p < 0.01) and metabolic syndrome (p < 0.01) was higher in women with hs-CRP ≥3 mg/L. After adjustment for age and time since menopause, the odds ratio for hs- CRP ≥3 mg/L was higher for sedentary lifestyle (4.7, 95% confidence interval [95%CI] 1.4-15.5) and carbohydrate intake (2.9, 95%CI 1.1-7.7). Conclusions sedentary lifestyle and high-carbohydrate intake were associated with low-grade chronic inflammation and cardiovascular risk in postmenopause.


Resumo Introdução A doença cardiovascular é a principal causa de morte em mulheres na pós-menpausa e inflamação está envolvida com o processo de aterosclerose. Objetivo avaliar se o padrão alimentar, o perfilmetabólico, a composição corporal e a atividade física estão associados à inflamação crônica de baixo grau, de acordo com os níveis de proteína C-reativa (PCR-us), em mulheres na pós-menopausa. Métodos noventa e cinco participantes pós-menopáusicas foram submetidas a avaliações antropométrica, metabólica e hormonal. A ingestão alimentar foi avaliada por meio de questionário de frequência alimentar, a atividade física habitual, com pedômetro digital, e a composição corporal, por bioimpedância elétrica. Pacientes com PCR-us ≥10 mg/L ou em uso de terapia hormonal nos últimos três meses antes do estudo foram excluídas. As participantes foram estratificadas de acordo PCR-us inferior ou ≥3 mg/L. Pacientes com menos de 6 mil passos/dia foram consideradas sedentárias. Para análise estatística foram utilizados teste t de Student, Wilcoxon-Mann- Whitney U ou Qui-quadrado (x 2), além de modelo de regressão logística para estimar a razão de chances para PCR-us elevada. Resultados participantes com PCR-us ≥3 mg/L apresentaram maior índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura corporal, circunferência da cintura, triglicerídeos, glicose e índice de insulino-resistência (HOMA-IR) (p = 0,01) comparadas às mulheres com PCR-us <3 mg/L. O grupo PCR-us ≥3 mg/L apresentou uma dieta com maior carga glicêmica e menor ingestão de proteínas. A prevalência de sedentarismo e síndrome metabólica foi maior em mulheres com PCR-us ≥3 mg/L (p < 0,01). Após ajuste para idade e tempo de menopausa, a razão de chances para PCR-us ≥3mg/L foi maior nas sedentárias (4,7, intervalo de confiança de 95% [95%CI] 1,4-15,5) e com maior ingestão de carboidratos (2,9, 95%CI 1.1-7,7). Conclusões Sedentarismo e alta ingestão de carboidratos foram associados com inflamação crônica de baixo grau e risco cardiovascular em mulheres na pósmenopausa.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Dietary Carbohydrates/administration & dosage , Inflammation/etiology , Postmenopause , Sedentary Behavior , Body Composition , C-Reactive Protein/analysis , Chronic Disease , Cross-Sectional Studies , Exercise , Inflammation/metabolism , Postmenopause/metabolism , Severity of Illness Index
11.
Rev. saúde pública ; 48(2): 258-265, abr. 2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-711855

ABSTRACT

OBJETIVO Comparar dois métodos de avaliação de atividade física entre mulheres na pré, transição e pós-menopausa. MÉTODOS Estudo transversal aninhado à coorte de mulheres na pré, peri e pós-menopausa em uma cidade do sul do Brasil. As participantes responderam a um questionário com dados sociodemográficos e clínicos. A atividade física foi avaliada utilizando-se o Questionário Internacional de Atividade Física – versão curta e a contagem do número de passos com o uso de pedômetro. As participantes foram classificadas em estratos de atividade física de acordo com o instrumento utilizado. Para análise estatística foram realizados os testes de correlação de Spearman, índice de Kappa, coeficiente de concordância e análise das medidas contínuas de Bland-Altman. RESULTADOS A concordância (k = 0,110; p = 0,007) e a correlação (rho = 0,136; p = 0,02) entre o Questionário Internacional de Atividade Física – versão curta e o pedômetro foram fracas. No gráfico de Bland-Altman, observou-se que as diferenças se afastam do valor zero tanto quanto a atividade física é mínima ou mais intensa. Comparando-se os dois métodos, a frequência de mulheres inativas é maior quando avaliadas pelo pedômetro do que pelo Questionário Internacional de Atividade Física. O oposto ocorre entre as ativas. CONCLUSÕES A concordância entre os métodos foi fraca. Embora de fácil aplicação, o Questionário Internacional de Atividade Física superestima a atividade física em relação à avaliação por pedômetro. .


OBJECTIVE To compare two methods of assessing physical activity in pre-, peri- and postmenopausal women. METHODS Cross-sectional study nested in a cohort of pre-, peri- and postmenopausal women in a city in Southern Brazil. The participants completed a questionnaire that included sociodemographic and clinical data. Physical activity was assessed using a digital pedometer and the International Physical Activity Questionnaire, short version. The participants were classified into strata of physical activity according to the instrument used. For statistical analysis, the Spearman correlation test, Kappa index, concordance coefficient and Bland-Altman plots were used. RESULTS The concordance (k = 0110; p = 0.007) and the correlation (rho = 0.136, p = 0.02) between the International Physical Activity Questionnaire, short version, and pedometer were weak. In Bland-Altman plots, it was observed that differences deviate from zero value whether the physical activity is minimal or more intense. Comparing the two methods, the frequency of inactive women is higher when assessed by pedometer than by the International Physical Activity Questionnaire - short version, and the opposite occurs in active women. CONCLUSIONS Agreement between the methods was weak. Although easy to use, Physical Activity Questionnaire - short version overestimates physical activity compared with assessment by pedometer. .


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Middle Aged , Motor Activity , Postmenopause , Premenopause , Surveys and Questionnaires , Body Mass Index , Brazil , Cross-Sectional Studies , Overweight , Reproducibility of Results , Socioeconomic Factors , Walking
12.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 58(2): 153-161, 03/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-709337

ABSTRACT

Environmental agencies have identified a growing number of environmental contaminants that have endocrine disrupting activity, and these can become a major public health problem. It is suggested that endocrine disruptors could account for the higher-than-expected increase in the prevalence of some non-communicable diseases, such as obesity, diabetes, thyroid diseases, and some cancers. Several endocrine Disrupting Chemicals (EDCs), such as pesticides, bisphenol A, phthalates, dioxins, and phytoestrogens, can interact with the female reproductive system and lead to endocrine disruption. Initially, it was assumed that EDCs exert their effects by binding to hormone receptors and transcription factors, but it is currently known that they may also alter the expression of enzymes involved in the synthesis or catabolism of steroids. Biomonitoring studies have identified these compounds in adults, children, pregnant women, and fetuses. Among the diseases of the female reproductive tract associated with EDCs exposure are the following: precocious puberty, polycystic ovary syndrome, and premature ovarian failure. The different populations of the world are exposed to a great number of chemicals through different routes of infection; despite the various available studies, there is still much doubt regarding the additive effect of a mixture of EDCs with similar mechanisms of action.


As diversas agências de controle ambiental têm identificado um crescente número de contaminantes ambientais que apresentam atividade de desregulador endócrino e estes poderão se tornar um dos maiores problemas de saúde pública. Sugere-se que os Desreguladores Endócrinos (EDCs) poderiam justificar o aumento na prevalência de algumas doenças não transmissíveis acima do esperado, como, por exemplo, obesidade, diabetes, doenças tireoidianas e alguns tipos de cânceres. Vários EDCs, como pesticidas, bisfenol A, ftalatos, dioxinas e fitoestrógenos, podem interagir com o sistema reprodutivo feminino e levar à desregulação endócrina. Inicialmente, supunha-se que os EDCs exercessem seus efeitos através da ligação com receptores hormonais e fatores de transcrição, mas, atualmente, sabe-se que também podem alterar a expressão de enzimas envolvidas na síntese ou no catabolismo dos esteroides. Estudos de biomonitoramento têm identificado esses compostos em adultos, crianças, gestantes e em fetos. Entre as patologias do trato reprodutor feminino associadas à exposição aos EDCs, destacam-se: puberdade precoce, síndrome dos ovários policísticos e falência ovariana prematura. As diversas populações estão expostas a um grande número de substâncias químicas, através de diferentes vias de contaminação. Apesar dos diferentes estudos disponíveis, ainda permanece uma grande dúvida sobre o efeito aditivo de uma mistura de EDCs com similar mecanismo de ação.


Subject(s)
Animals , Female , Humans , Mice , Pregnancy , Disorders of Sex Development/chemically induced , Endocrine Disruptors/toxicity , Environmental Exposure/adverse effects , Ovarian Diseases/chemically induced , Dioxins/toxicity , Pesticides/toxicity , Puberty, Precocious/chemically induced
13.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 58(2): 182-187, 03/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-709342

ABSTRACT

Polycystic ovary syndrome (PCOS) is a common condition in women at reproductive age associated with reproductive and metabolic dysfunction. Proposed diagnosed criteria for PCOS include two out of three features: androgen excess, menstrual irregularity, and polycystic ovary appearance on ultrasound (PCO), after other causes of hyperandrogenism and dysovulation are excluded. Based on these diagnostic criteria, the most common phenotypes are the “classic PCOS” – hyperandrogenism and oligomenorrhea, with or without PCO; the “ovulatory phenotype” – hyperandrogenism and PCO in ovulatory women; and the “non-hyperandrogenic phenotype”, in which there is oligomenorrhea and PCO, without overt hyperandrogenism. The presence of obesity may exacerbate the metabolic and reproductive disorders associated with the syndrome. In addition, PCOS women present higher risk for type 2 diabetes and higher prevalence of cardiovascular risk factors that seems to be associated with the classic phenotype. The main interventions to minimize cardiovascular and metabolic risks in PCOS are lifestyle changes, pharmacological therapy, and bariatric surgery. Treatment with metformin has been shown to improve insulin sensitivity, lowering blood glucose and androgen levels. These effects are more potent when combined with lifestyle interventions. In conclusion, besides reproductive abnormalities, PCOS has been associated to metabolic comorbidities, most of them linked to obesity. Confounders, such as the lack of standard diagnostic criteria, heterogeneity of the clinical presentation, and presence of obesity, make management of PCOS difficult. Therefore, the approach to metabolic abnormalities should be tailored to the risks and treatment goals of each individual woman.


A síndrome dos ovários policísticos (PCOS) é um distúrbio frequente em mulheres em idade reprodutiva, associado com disfunção reprodutiva e metabólica. Os critérios diagnósticos atuais para PCOS incluem pelo menos dois dos três seguintes: hiperandrogenismo, irregularidade menstrual e aparência policística dos ovários à ultrassonografia (PCO), após exclusão de outras causas de hiperandrogenismo e anovulação. Com base nesses critérios diagnósticos, os fenótipos mais comuns são “PCOS clássico”– hiperandrogenismo e oligomenorreia, com ou sem PCO; o “fenótipo ovulatório” – hiperandrogenismo e PCO em mulheres ovulatórias; e o “fenótipo não hiperandrogênico”– no qual ocorrem oligomenorreia e PCO sem hiperandrogenismo evidente. A presença de obesidade pode exacerbar os distúrbios metabólicos e reprodutivos associados com a síndrome. Além disso, mulheres com PCOS apresentam maior risco para diabetes tipo 2 e maior prevalência de fatores de risco cardiovascular, que parecem estar associados com o fenótipo clássico. As principais intervenções para minimizar riscos metabólicos e cardiovasculares em PCOS são mudanças de estilo de vida, tratamento farmacológico e cirurgia bariátrica. O tratamento com metformina melhora a sensibilidade à insulina, reduz a glicemia e os níveis de androgênios. Esses efeitos são mais evidentes quando a metformina é associada às mudanças de estilo de vida. Em conclusão, além das anormalidades reprodutivas, a PCOS tem sido associada com comorbidades metabólicas ligadas à obesidade. Fatores confundidores, como a falta de critérios diagnósticos padronizados, heterogeneidade da apresentação clínica e presença de obesidade, tornam difícil o manejo clínico de PCOS. Assim, a abordagem das anormalidades metabólicas deve ser individualizada para os riscos e objetivos terapêuticos de cada mulher.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Obesity/complications , Polycystic Ovary Syndrome/diagnosis , Polycystic Ovary Syndrome/therapy , Insulin Resistance , Life Style , Menopause , Metabolic Syndrome/complications , Metformin/therapeutic use , Ovary , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Risk Factors
14.
Rev. bras. reumatol ; 51(5): 460-464, nov. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-599943

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune com maior prevalência em mulheres. A maior incidência ocorre durante os anos reprodutivos, sugerindo que o estradiol tenha influência na apresentação clínica do LES. Anticorpos anticardiolipina (ac-ACL) estão relacionados com a síndrome do anticorpo antifosfolipídeo (SAF), mas podem estar presentes em pacientes com LES sem SAF, sendo relacionados com risco cardiovascular e nefrite. OBJETIVO: Determinar se a presença de ac-ACL está associada a alterações hormonais em uma amostra de mulheres com LES. MÉTODOS: Foram avaliadas 47 mulheres com LES de acordo com os critérios do American College of Rheumatology, com idade média de 30,8 ± 8,12 anos. Nenhuma fazia uso de anticoncepcional hormonal, e a atividade do LES foi estimada pelo índice de atividade da doença (SLEDAI). As pacientes foram estratificadas de acordo com a presença ou não de ac-ACL, e os níveis séricos de estradiol e prolactina foram determinados. RESULTADOS: Nove (19,1 por cento) das 47 pacientes tiveram ac-ACL positivos. Idade, tempo de doença e o SLEDAI foram similares entre os grupos. No entanto, a mediana do estradiol foi menor no grupo com ac-ACL positivo [46,8 (21,0-72,1) pg/mL] com relação ao grupo com ac-ACL negativo [122,3 (64,8-172,7) pg/mL, P = 0,004]. CONCLUSÃO: Estes resultados sugerem, pela primeira vez, uma associação inversa entre ac-ACL e níveis de estradiol em pacientes pré-menopáusicas com LES. Considerando que tanto níveis reduzidos de estradiol endógeno quanto presença de ac-ACL estão associados a aterosclerose, este achado pode ser clinicamente relevante em predizer risco cardiovascular e/ou desenvolvimento de SAF no LES.


INTRODUCTION: Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease, with higher prevalence in women. An incidence peak occurs during the reproductive years, suggesting that estradiol may play a role in the clinical presentation of SLE. Anticardiolipin antibodies (ACA) are associated with antiphospholipid antibody syndrome (APLS), but can be found in patients with SLE without APLS, and relate to cardiovascular risk and nephrite. OBJECTIVE: This study aimed at assessing whether the presence of ACA is associated with hormonal changes in a sample of women with SLE. METHODS: Forty-seven women diagnosed with SLE according to the American College of Rheumatology criteria, aged 30.8 ± 8.12 years, were evaluated. None was on hormonal contraception, and their SLE activity was estimated using the SLE Disease Activity Index (SLEDAI). Patients were stratified, according to the presence or absence of ACA, and estradiol and prolactin levels were measured. RESULTS: Nine (19.1 percent) of 47 patients were positive for ACA. No differences were found between groups concerning age, duration of disease, and SLEDAI. In contrast, the median estradiol level was lower in the ACA-positive group [46.8 (21.0-72.1) pg/mL] than in the ACA-negative group [122.3 (64.8-172.7) pg/mL, P = 0.004]. CONCLUSION: These results suggest, for the first time, an inverse association between ACA and estradiol levels in premenopausal SLE patients. Considering that both lower endogenous estradiol levels and ACA positivity are related to atherosclerosis, our finding may be clinically relevant in predicting cardiovascular risk and/or APLS development in SLE.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Antibodies, Anticardiolipin/blood , Estradiol/blood , Lupus Erythematosus, Systemic/blood , Prolactin/blood , Cross-Sectional Studies , Pilot Projects , Premenopause
15.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 32(6): 298-307, jun. 2010. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-560722

ABSTRACT

A endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial, localizado fora da cavidade uterina, como superfície peritoneal, ovários e septo retovaginal. A prevalência gira em torno de 6 a 10 por cento. Em relação à etiopatogenia, a teoria da menstruação retrógrada é aceita, porém alterações na biologia molecular do endométrio parecem ser fundamentais para o desenvolvimento dos focos ectópicos de endometriose. Mulheres com endometriose podem ser assintomáticas ou apresentar queixas de dismenorreia, dispareunia, dor pélvica crônica e/ou infertilidade. Embora o diagnóstico definitivo da endometriose necessite de uma intervenção cirúrgica, preferencialmente por videolaparoscopia, diversos achados nos exames físico, de imagem e laboratoriais já podem predizer, com alto grau de confiabilidade, que a paciente apresenta endometriose. Os tratamentos mais difundidos atualmente são a cirurgia, a terapia de supressão ovariana ou a associação de ambas. Tratamentos farmacológicos que não inibem a função ovariana estão em investigação.


Endometriosis is characterized by the presence of endometrial tissue, localized outside the uterine cavity, such as peritoneal surface, ovaries, and rectum-vaginal septum. The prevalence is about 6 to 10 percent. Concerning the etiopathogenesis, the retrograde menstruation theory is accepted, although disruption in endometrial molecular biology seems to be fundamental to the development of endometriosis ectopic focuses. Women with endometriosis may be asymptomatic or may present complaints of dysmenorrhea, dispareunia, chronic pelvic pain and/or infertility. Although the definitive diagnosis of endometriosis needs a surgical intervention, mainly by laparoscopy, many findings obtained by physicalexamination and imaging and laboratory tests can predict, with a high degree of reliability, that the patient has endometriosis. The most common current treatments include surgery, ovarian suppression therapy or both. Pharmacological treatments that do not inhibit ovarian function are under investigation.


Subject(s)
Female , Humans , Endometriosis/diagnosis , Endometriosis/therapy , Decision Trees
16.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 53(8): 1040-1046, nov. 2009.
Article in English | LILACS | ID: lil-537042

ABSTRACT

OBJECTIVE: To evaluate the pattern of the pulsatile secretion of testosterone in normal menstrual cycle. METHODS: Eight healthy women with ovulatory menstrual cycles were enrolled. Blood samples were collected at ten-minute intervals for six hours, starting between 7 and 8 am, after a ten-hour fasting, in three phases: mid-follicular (Day 7), late follicular (Day 12) and mid-luteal phase (Day 21). Samples were assayed for testosterone, LH and the baseline also for SHBG. RESULTS: Testosterone pulse frequency, mean amplitude pulse, percentage of increment in pulse amplitude, mean duration of pulses and pulse interval were similar in the three phases. LH pulsatility was statistically different among the three phases (p < 0.001) representing normal ovulatory cycles. CONCLUSIONS: These data increase the knowledge about the testosterone secretion profile in the human menstrual cycle and can be used as a contribution to clinical investigation in both hyperandrogenism and androgen insufficiency syndrome.


OBJETIVO: Avaliar o padrão pulsátil da secreção da testosterona em mulheres normais. MÉTODOS: Oito mulheres saudáveis com ciclos ovulatórios foram selecionadas. Amostras sanguíneas foram coletadas a cada dez minutos durante seis horas, começando entre 7 e 8 h da manhã, após dez horas de jejum, nas três fases do ciclo menstrual: folicular média (Dia 7), folicular tardia (Dia 12) e lútea (Dia 21). Foram mensurados: testosterona, LH e, no basal, também SHBG. RESULTADOS: A frequência dos pulsos de testosterona, média da amplitude do pulso, porcentagem do incremento da amplitude, duração e intervalos dos pulsos foram similares nas três fases (p > 0,05). A pulsatilidade do LH foi estatisticamente diferente entre as três fases (p < 0,001), caracterizando padrão característico do ciclo ovulatório normal. CONCLUSÕES: Esses dados aumentam o conhecimento sobre o padrão de secreção da testosterona no ciclo menstrual humano e representam uma contribuição para a investigação clínica, tanto no hiperandrogenismo como na síndrome de insuficiência androgênica.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Young Adult , Menstrual Cycle/blood , Periodicity , Testosterone/blood , Analysis of Variance , Luteinizing Hormone/blood , Menstrual Cycle/physiology , Statistics, Nonparametric , Young Adult
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(1): 41-47, jan. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-509882

ABSTRACT

O hirsutismo é definido como a presença de pelos terminais na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina. Pode se manifestar como queixa isolada ou ser acompanhada de outros sinais de hiperandrogenismo, virilização, distúrbios menstruais e/ou infertilidade, e está associado aos níveis circulantes de androgênios e à sensibilidade cutânea a estes hormônios. As causas mais prevalentes do hirsutismo são a síndrome dos ovários policísticos e o hirsutismo isolado, na presença de ciclos ovulatórios. Menos frequentes são as hiperplasias adrenais congênitas forma não-clássica por deficiência da 21-hidroxilase, bem como o hirsutismo secundário ao uso de medicamentos. Outras causas mais raras são a síndrome de Cushing e os tumores virilizantes. A avaliação diagnóstica deve focar na identificação da etiologia e do risco para comorbidades eventualmente associadas. Os objetivos do tratamento são: suprimir o excesso de androgênios, quando houver; bloquear a ação dos androgênios no folículo pilo-sebáceo; identificar pacientes com risco para distúrbios metabólicos e/ou de neoplasias do trato reprodutivo e proceder à sua prevenção primária e secundária.


Hirsutism may be defined as the presence of terminal hair in the women, with a male pattern of distribution. The clinical presentation is variable, from isolated hirsutism to the presence of other signs of hyperandrogenism, menstrual irregularities and/or infertility. Hirsutism is related to serum androgens and to the cutaneous sensitivity to these hormones. The most prevalent causes of hirsutism are polycystic ovary syndrome and isolated hirsutism, in the presence of ovulatory cycles. Non-classical congenital adrenal hyperplasia (21-hydroxylase deficiency) and drug-induced hirsutism are less frequent causes. Androgen-secreting neoplasms and Cushing syndrome are rare etiologies related to hirsutism. Diagnostic evaluation should address on identifying the etiology and potential risk for associated comorbidities. The aims of the treatment are: to suppress androgen overproduction, if present; to block androgen action on hair follicles; to identify and treat patients at risk for metabolic disturbances or reproductive neoplasias.


Subject(s)
Female , Humans , Hirsutism/etiology , Hirsutism/pathology , Hirsutism/therapy
18.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(7): 1058-1063, out. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-470067

ABSTRACT

A menopausa corresponde à cessação permanente da menstruação, conseqüente à perda da função folicular ovariana ou à remoção cirúrgica dos ovários. A idade média para ocorrência da menopausa natural gira em torno de 50 anos. A deficiência estrogênica decorrente da menopausa está associada com sintomas vasomotores, atrofia urogenital, declínio cognitivo, assim como a um aumento no risco de doenças crônico-degenerativas, aterosclerose e doença cardiovascular, osteoporose e doença de Alzheimer. A estrogenioterapia permanece sendo o tratamento mais efetivo para o manejo dos sintomas vasomotores e atrofia urogenital. Em mulheres com útero presente, a progesterona natural ou os progestogênios devem ser associados ao tratamento com estradiol para antagonizar os efeitos proliferativos deste hormônio sobre o endométrio e anular o risco de hiperplasia/carcinoma endometrial. Por outro lado, em determinadas condições clínicas, a terapia hormonal não é recomendada ou é mesmo contra-indicada. Neste artigo, focalizamos criticamente essas situações clínicas em que não se deve indicar a terapia hormonal na menopausa.


Menopause is defined as the permanent cessation of menses, as a result of the loss of ovarian follicular function or of surgical removal of ovaries. The mean age for occurrence of natural menopause is around 50 years. Estrogen deficiency has been associated with vasomotor symptoms, urogenital atrophy, and cognitive impairment, as well as increased risk of chronic degenerative diseases such as osteoporosis and Alzheimer’s disease. Estrogen therapy remains the most effective treatment for the management of vasomotor symptoms and urogenital atrophy. Progesterone or progestins should be added to estrogen treatment in women with uterus, in order to antagonize the estrogen-induced endometrial proliferation. In turn, in specific clinical conditions hormone therapy is not recommended. In the present article, the authors critically focus these clinical conditions in which hormone therapy should not be used.


Subject(s)
Female , Humans , Hormone Replacement Therapy , Menopause/drug effects , Breast Neoplasms/chemically induced , Carcinoma/chemically induced , Endometrial Neoplasms/chemically induced , Estrogen Replacement Therapy , Lupus Erythematosus, Systemic/complications , Porphyrias/chemically induced , Risk Factors , Thromboembolism/chemically induced
19.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(6): 920-929, ago. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-464283

ABSTRACT

A falência ovariana prematura (FOP) acomete aproximadamente 1:1000 mulheres antes dos 30 anos, 1:250 em torno dos 35 anos e de 1:100 aos 40 anos. Manifesta-se como amenorréia primária ou amenorréia secundária, não podendo ser considerada definitiva em todas as pacientes, uma vez que a concepção espontânea pode ocorrer em até 5-10 por cento das FOP. Na maioria dos casos apresenta-se na forma esporádica, pois apenas 5 por cento apresentam história familial. Entre as causas conhecidas estão as alterações cromossômicas, dos genes ligados ao cromossomo X e cromossomos autossômicos, doenças autoimunes, alterações tóxicas e iatrogênicas. Com relativa freqüência, a causa etiológica não é obtida, sendo então denominada de idiopática. O diagnóstico da FOP é feito baseado na história clínica e níveis elevados do hormônio folículo estimulante (FSH), sendo posteriormente investigadas as causas mais específicas. O manejo clínico visa o suporte emocional, o tratamento hormonal com estrogênios e progestogênios, a abordagem da infertilidade e a prevenção de co-morbidades como a osteoporose e potencial maior risco cardiovascular.


Premature ovarian failure occurs in approximately 1:1000 women before 30 years, 1:250 by 35 years and 1:100 by the age of 40. It is characterized by primary or secondary amenorrhea and cannot be considered as definitive because spontaneous conception may occur in 5 to 10 percent of cases. In 95 percent of cases, premature ovarian failure is sporadic. The known causes of premature ovarian failure include chromosomal defects, autoimmune diseases, exposure to radiation or chemotherapy, surgical procedures, and certain drugs. Frequently, however, the etiology is not clear and these cases are considered to be idiopathic. Premature ovarian failure is defined by gonadal failure and high serum follicle-stimulating hormone (FSH) levels. Clinical approach includes emotional support, hormonal therapy with estrogens and progesterone or progestogens, infertility treatment, and prevention of osteoporosis and potential cardiovascular risk.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Autoimmune Diseases/complications , Follicular Atresia/genetics , Primary Ovarian Insufficiency/etiology , Amenorrhea/etiology , Biomarkers/blood , Estrogen Replacement Therapy , Estrogens/therapeutic use , Follicle Stimulating Hormone/blood , Hypogonadism/etiology , Infertility, Female/etiology , Mutation/genetics , Primary Ovarian Insufficiency/genetics , Primary Ovarian Insufficiency/therapy , Ovarian Follicle/abnormalities , Progesterone/therapeutic use , Progestins/therapeutic use , Receptors, FSH/genetics
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL